Notícia - Filantropia: o que é e qual sua importância?
Nós, seres humanos, a despeito de todos os nossos defeitos, somos seres sociais, capazes de desempenhar atos providos de empatia, altruísmo e generosidade para com nossos semelhantes. Essas qualidades nos engrandecem enquanto pessoas e tornam o mundo um lugar melhor, mais receptivo e mais aprazível de viver. É essa forma empática de ver e agir no mundo que motiva a filantropia, conceito que vamos explicar neste post.
O CONCEITO
No dicionário, o termo filantropia é definido como amor à humanidade e grande generosidade para com os outros seres humanos. Perceba que as duas definições trazem sentimentos (amor e generosidade), e não ações propriamente ditas. A filantropia está, portanto, ligada a um propósito maior que guia a ação das pessoas que a praticam.
Na prática, a filantropia é associada a organizações e pessoas que dedicam tempo e recursos em ações e projetos solidários e/ou de grande relevância social. São ações que partem do sentimento filantropo, de amor à humanidade, e que oferecem ajuda a quem precisa, sem pedir nada em troca.
O hospital filantrópico é uma instituição privada sem fins lucrativos que presta serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS) e também para clientes com planos de saúde.
A data de 20 de outubro marca a comemoração em homenagem ao Dia Nacional da Filantropia. Atualmente, cerca de 2,6 mil instituições filantrópicas existem no Brasil, de acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Essas entidades são de direito privado, porém sem fins lucrativos, e prestam grandes serviços ao País.
Grande parte dos hospitais filantrópicos atende, ao mesmo tempo, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), planos de saúde e ainda prestam serviço de forma particular.
Algumas instituições, inclusive, possuem seus próprios planos de saúde. Apesar do amplo atendimento, o setor enfrenta dificuldades financeiras para se manter funcionando.
A dívida do setor com bancos e fornecedores chega a R$ 22 bilhões, o que vem provocando uma série de debates no Congresso Nacional para injetar novos recursos para as entidades filantrópicas.
Boa parte do desequilíbrio financeiro se deve à baixa remuneração praticada pela tabela do SUS e à falta de recursos que deveriam ser investidos diretamente pelo poder público. A tabela do SUS está há 17 anos em defasagem e remunera apenas 60% dos custos dos procedimentos.
Publicado em